21 de jan. de 2017

Influência da Virgem Maria na vida da Igreja


1. Desejamos, antes de mais, deter-nos a considerar brevemente alguns aspectos significativos da personalidade de Maria, que oferecem a cada fiel indicações preciosas para acolher e realizar plenamente a própria vocação.
Maria precedeu-nos na via da fé: crendo na mensagem do anjo, ela é a primeira a acolher, e de modo perfeito, o mistério da Encarnação (cf. Redemptoris Mater, 13). O seu itinerário de crente inicia ainda antes do princípio da maternidade divina e desenvolve”se e aprofunda”se durante toda a sua experiência terrena. É audaz a sua fé, que na Anunciação crê no humanamente impossível e em Caná impele Jesus a realizar o primeiro milagre, provocando a manifestação dos seus poderes messiânicos (cf. Jo. 2,1″5).
Maria educa os cristãos a viverem a fé como caminho empenhativo e envolvente, que, em todas as épocas e situações da vida, requer audácia e perseverança constante.

Por que Deus escolheu Maria para ser a Mãe de Jesus, nosso salvador?

Vamos meditar um minuto sobre a humildade e a fortaleza de Maria?

O Papa Paulo VI, em uma bela inspiração, disse um dia que “se não compreendermos o mistério de Maria não podemos compreender o mistério de Cristo”. De fato, Jesus e Maria são dois mistérios inseparáveis.
Muitos teólogos perguntaram por que foi Ela, e não outra mulher, a escolhida de Deus para ser a Mãe do seu Filho humanado. Ela mesma responde no Magnificat – “Ele olhou para a humildade de sua serva, por isso todas as gerações me chamarão de bem-aventurada”” (Lc 1,48).

SANTA INÊZ


Virgem e mártir, Santa Inês se deixou transformar pelo amor de Deus que é santo

Seu nome vem do grego, que significa pura. Ela pertenceu a uma família romana e, segundo os costumes do seu tempo, foi cuidada por uma aia (uma babá) que só a deixaria após o casamento.

Santa Inês tinha cerca de 12 anos quando um pretendente se aproximou dela; segundo a tradição, era filho do prefeito de Roma e estava encantado pela beleza física de Inês. Mas sua beleza principal é aquela que não passa: a comunhão com Deus. De maneira secreta, ela tinha feito uma descoberta vocacional, era chamada a ser uma das virgens consagradas do Senhor; e fez este compromisso. 
O jovem não sabia e, diante de tantas propostas, ela sempre dizia ‘não’. Até que ele denunciou Inês para as autoridades, porque sob o império de Diocleciano, era correr risco de vida. Quem renunciasse Jesus ficava com a própria vida; caso contrário, se tornava um mártir. Foi o que aconteceu com esta jovem de cerca de 12 ou 13 anos.
Tão conhecida e citada pelos santos padres, Santa Inês é modelo de uma pureza à prova de fogo, pois diante das autoridades e do imperador, ela se disse cristã. Eles começaram pelo diálogo, depois as diversas ameaças com fogo e tortura, mas em nada ela renunciava o seu Divino Esposo. Até que pegaram-na e a levaram para um lugar em Roma próprio da prostituição, mas ela deixou claro que Jesus Cristo, seu Divino Esposo, não abandona os seus. De fato, ela não foi manchada pelo pecado.
Auxiliada pelo Espírito Santo, com muita sabedoria, ela permaneceu fiel ao seu voto e ao seu compromisso; até que as autoridades, vendo que não podiam vencê-la pela ignorância, mandaram, então, degolar a jovem cristã. Ela perdeu a cabeça, mas não o coração, que ficou para sempre em Cristo.
Santa Inês tem uma basílica que foi consagrada a ela no lugar onde foi enterrada.

Santa Inês, rogai por nós!

A figura do catequista


1. Catequese é tema palpitante. A comunidade da Igreja está em estado constante de catequese. Uma das figuras mais importantes na vida de todos os dias de nossas paróquias e dioceses é, certamente, a do catequista. Aproximamo-nos deles e delas com imenso reconhecimento e respeito. Crianças, jovens e adultos, na comunidade cristã, sempre recebem e poderão receber o serviço alegre que lhes é prestado por esses que chamamos de catequistas. Estes são pessoas imprescindíveis no momento atual do mundo e da Igreja. Inspirados no Diretório Geral para a Catequese (1997) queremos elencar alguns tipos de catequistas.

Padre Léo